“Quando escolher aquele par de saltos que faz seu coração bater mais forte, lembre-se de ouvir seu corpo e dar a ele o cuidado que merece.”
Dr. Juliano Rodrigues
O salto alto é um ícone de elegância e feminilidade, mas seu impacto na saúde da coluna tem sido um tópico de debate entre especialistas da saúde e amantes da moda. Neste post, vamos mergulhar nas implicações do uso frequente de salto alto e como você pode equilibrar estilo e bem-estar.
A Verdade Sobre Salto Alto e a Coluna Vertebral
Ao caminhar de salto alto, a postura do corpo muda. Essa mudança não é apenas visível na elegância da caminhada, mas também na curvatura da coluna lombar, que se acentua. Essa alteração na postura pode levar a um aumento da pressão sobre os discos intervertebrais e causar um desequilíbrio muscular, potencializando o risco de dor e lesões na coluna a longo prazo.

3 Dicas Para Minimizar os Riscos
Aqui estão algumas dicas para quem não quer abrir mão dos saltos, mas deseja cuidar da saúde da coluna:
1. Alternância é fundamental: Alterne o uso de salto alto com sapatos mais baixos e de suporte. Isso pode ajudar a aliviar a pressão sobre a coluna vertebral.
2. Fortalecimento e Alongamento: Engaje-se em uma rotina de exercícios focados no fortalecimento e alongamento dos músculos da coluna e das pernas. Isso pode ajudar a compensar os efeitos do salto alto.
3. Escolha Inteligente: Prefira saltos com altura moderada e que ofereçam um bom suporte ao arco do pé. Sapatos com uma distribuição de peso mais equilibrada ajudam a reduzir o impacto na coluna.
Equilíbrio é a Chave!
Enquanto o salto alto continua a ser uma escolha popular para muitas mulheres, é importante estar ciente dos possíveis impactos na saúde da coluna. Com medidas preventivas e escolhas conscientes, é possível desfrutar do estilo que os saltos proporcionam sem comprometer o bem-estar da coluna. Lembre-se, equilibrar moda e saúde é o verdadeiro truque para manter-se elegante e saudável!
Cronin NJ. The effects of high heeled shoes on female gait: a review. J Electromyogr Kinesiol. 2014 Apr;24(2):258-63. doi: 10.1016/j.jelekin.2014.01.004. Epub 2014 Jan 24. PMID: 24508305.